Para o Pan do Rio, em julho, a seleção brasileira de pólo aquático pode ter a campeã olímpica Alexandra Araújo, ouro com a Itália nos Jogos de Atenas, em 2004. De olho no pódio no Pan e sem tradição no esporte, o Brasil recruta atletas espalhadas por países onde o pólo é mais forte.

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Depois de buscar Luisa Chaves na seleção australiana, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), que trabalha para que a atleta seja liberada a tempo de disputar o Mundial de Melbourne, em março, negocia com Alexandra, de 34 anos, do Roma. A parte financeira já estaria acertada com a atleta, restando apenas questões burocráticas.

Já Luisa enfrenta resistência para deixar a Austrália. ?Ela quer vir e o Coaracy (Nunes, presidente da CBDA) já entrou no processo porque os australianos estão fazendo jogo duro, não querem liberá-la. Ela decidiu vir para o Brasil quando não foi convocada pelo novo treinador da Austrália?, explicou o técnico Roberto Chiapini, do Brasil.

?O pessoal da Austrália está dificultando as coisas. Quero a liberação para jogar pelo Brasil. O Coaracy me ligou e disse que está otimista. Torço muito para dar certo?, disse Luisa, que foi aos Jogos de Los Angeles (1984), na barriga da mãe, Tessa, do nado sincronizado.

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