Além de cabos eleitorais que são pagos para agitar bandeiras nas esquinas de Curitiba, nada mais está empolgando a população da capital paranaense nessa campanha eleitoral do segundo turno. As principais atividades dos candidatos Beto Richa (PSDB) e Ângelo Vanhoni (PT) são as gravações dos programas de rádio e televisão, que começam a ser apresentados quinta-feira, e esporadicamente algumas visitas a grupos de eleitores nos bairros da cidade. As discussões entre os dois candidatos são feitas sobretudo por meio de seus sites na internet.
As coordenações das candidaturas anunciam que vão privilegiar a apresentação de propostas, ambas com o mesmo interesse: querem capitanear a rejeição à atual administração e tentar convencer o eleitor de que representam a mudança, a novidade.
O PT já tem o discurso pronto, pois Richa é o atual vice-prefeito de Cassio Taniguchi (PFL). Enquanto isso, o PSDB busca mostrar que Richa está rompido com Taniguchi, tendo tomado decisões contrárias à sua orientação, e, por isso, seria um candidato independente, não tendo nem mesmo as ligações que Vanhoni tem com o governador Roberto Requião e com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nos sites, as acusações entre eles são constantes. Desde o primeiro instante, Richa procurou tornar o adversário antipático perante a população ao afirmar que estava esperando uma “campanha sórdida”. Vanhoni é chamado, em notícias divulgadas pela assessoria de Richa, de “candidato das promessas não cumpridas e do salário mínimo da fome”. Já na página do candidato petista, o adversário é acusado de fazer “campanha sórdida”, em razão de um muro ter aparecido pichado com frases ofensivas a Vanhoni.
O PT acusa ainda Richa de “gastos com mordomia e dispêndios supérfluos” como vice-prefeito, visto que a verba orçamentária de gabinete teria aumentado de R$ 220 mil para R$ 799 mil este ano.
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