Levantamento preliminar do Ministério da Justiça concluiu que até hoje, último dia para que os cidadãos devolvessem as armas que tinham em casa, haviam sido recolhidas 464 mil armas. O ministério prometeu para amanhã à tarde ou terça-feira de manhã o balanço definitivo sobre a campanha do desarmamento.
O prazo final para a entrega das armas tinha sido prorrogado em junho por uma medida provisória editada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As armas foram recolhidas nos Estados e municípios pela Polícia Federal, em parceria com o Exército, prefeituras, igrejas e entidades comunitárias. Cada proprietário de arma devolvida recebeu indenizações de R$ 100 a R$ 300. De acordo com o Ministério da Justiça, não há previsão de nova prorrogação de prazo.
Pela orientação do governo, todas as armas recolhidas serão destruídas pelo Exército. Durante a campanha, a arma ilegal pôde ser entregue pelo cidadão sem a necessidade de identificação da pessoa física ou jurídica. Era exigida apenas a conta corrente no banco, nome e CPF, para o pagamento da indenização pela Polícia Federal.