Campanha do Desarmamento quer recolher 500 mil armas de fogo até julho

A Campanha de Desarmamento realizada no país retirou de circulação aproximadamente 300 mil armas e o governo espera recolher até julho – quando termina a campanha – 500 mil armas de fogo. A informação é do ministro da Justiça, Márcio Thomas Bastos, que participou do 1º Seminário Internacional sobre Regulamentação da Posse e do Uso de Armas Pequenas por Civis.

Thomaz Bastos defendeu a aprovação do projeto que tramita na Câmara dos Deputados que propõe a realização de um referendo em que a população deve decidir sobre o fim da comercialização de armas de fogo no país. O plebiscito está marcado para o dia 2 de outubro deste ano. O ministro ressaltou as adesões das prefeituras à Campanha do Desarmamento. "Eu estive com o prefeito José Serra, que está absolutamente integrado nessa campanha; com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que se dispõe a gravar matéria junto com o presidente Lula, a fim de que se mostre que uma parte grande da sociedade civil brasileira e da classe política brasileira está de acordo de que desarmamento significa mais paz, significa mais segurança".

Segundo o ministro, o referendo popular é apenas uma das medidas que o governo vai adotar para combater o uso de armas de fogo. "É preciso integrar as polícias, definir o papel da polícia federal. É preciso fazer um trabalho de integração e ao mesmo tempo desarmar a população". O orçamento, disse Thomaz Bastos, reserva R$ 200 milhões para a realização da campanha em favor da proibição da compra e venda de armas no país.

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