Campanha da Fraternidade conscientiza para preservação d’água

Brasília – Conscientizar a sociedade de que o acesso à água é um direito e mobilizar a população para que ela seja preservada para gerações futuras. Este é o objetivo da Campanha da Fraternidade de 2004, lançada hoje pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Durante a apresentação do tema Fraternidade e Água, a CNBB divulgou dados sobre os recursos hídricos no país, mostrando que apenas 20% da população brasileira têm acesso à água potável; que 40% da água das torneiras não têm confiabilidade; que 50% das casas não têm coleta de esgoto e que 80% do esgoto coletado são lançados nos rios sem qualquer tratamento.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva explicou quais são os planos do governo para resolver esta situação. ?Hoje nós temos milhares de pessoas que não têm sequer a cota mínima de 40 litros de água por dia. Muitas pessoas que foram beneficiadas pelo programa de cisternas para populações do semi-árido têm uma cota de 10 litros por dia, cada uma. É insuficiente, menos que uma renda mínima de água”, destacou. Segundo Marina Silva, para resolver esta situação, o governo decidiu transformar o programa em uma política pública que construirá um milhão de cisternas até o final do governo.

O ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, disse que o ano de eleições municipais é propício para o debate de dois temas relacionados à escassez de água. ?Podíamos abordar as questões da proteção dos recursos hídricos e do tratamento dos esgotos e preservação dos rios, como também a questão do combate à fome. Um grande espaço hoje pode ser ocupado com os programas Sede Zero e Fome Zero nas eleições municipais?, sugeriu o ministro.

De acordo a Organizações da Nações Unidas, se esta tendência mundial não for revertida, 40% da população do planeta terão dificuldades de acesso à água até 2025.

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