Campanha contra o câncer de pele quer atingir trabalhadores de rua

Os profissionais que trabalham nas ruas e ficam diretamente expostos ao sol, como salva-vidas, garis, carteiros, camelôs e agricultores são o alvo da sexta edição da Campanha Nacional contra o Câncer de Pele, que vai acontecer no próximo sábado (4), em todo o país. Ao lançar a campanha nesta quinta-feira, na praia de Copacabana, o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Márcio Rutowitsch, alertou para a necessidade destes trabalhadores usarem protetor solar, mesmo nos dias sem sol.

"O foto-protetor para essas pessoas tem que ser um equipamento de proteção individual, que deveria ser oferecido pelas próprias empresas e ser de uso obrigatório, a exemplo do uniforme, porque as alterações na pele produzidas pelo sol são cumulativas e aparecem lentamente", enfatizou.

No sábado, poderão ser feitos exames gratuitos em 165 postos espalhados por todos os estados. As lesões superficiais serão tratadas pelos médicos nos próprios postos, enquanto os casos de câncer serão encaminhados para tratamento nos hospitais especializados. Segundo Rutowitsch, a expectativa é de atender 50 mil pessoas, 12 mil a mais do que no ano passado. Na última campanha, 8% das 38 mil pessoas atendidas tinham câncer de pele. No Rio, a campanha vai acontecer em uma tenda na praia de Copacabana.

Só neste ano, o Instituto Nacional do Câncer estima o registro de 86 mil novos casos de câncer de pele, sendo que duas mil pessoas devem morrer com os casos mais graves.

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