Caminhões já utilizam contorno rodoviário de Francisco Beltrão

Caminhões e carretas já começaram a utilizar o Contorno Leste de Francisco Beltrão, no Sudoeste do Estado, em que são aplicados R$ 6,6 milhões. Mesmo com a via em fase final de obras – restam serviços complementares como sinalização e paisagismo ? os motoristas estão sendo orientados a trafegar pela nova pista, desviando assim o anel central do município. Cerca de 800 caminhões transitavam todos os dias pelas ruas da cidade e agora podem utilizar a nova rodovia.

Para retirar o intenso fluxo das vias urbanas, o Governo do Estado por meio do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) está finalizando a construção do Contorno Leste da cidade. A estrada estabelece ligação entre a PR-566 (Francisco Beltrão – Itapejara do Oeste) e a PR-483, na direção de Ampére e da região Oeste.

?O principal objetivo é eliminar os conflitos entre os tráfegos urbano e rodoviário, o que causa inúmeros transtornos tanto em termos de segurança como na conservação da malha viária municipal?, ressalta o secretário dos Transportes, Rogério Tizzot. Para divulgar o novo caminho, a prefeitura começou, nos últimos dias, a se reunir e conversar com os principais transportadores de cargas da região.

De acordo com o prefeito Vilmar Cordasso, os primeiros contatos foram feitos com a Sadia, para estudar alternativas ao desvio dos seus caminhões de carga para o contorno. Cerca de 80% da frota da empresa deve passar a circular pela nova via.

Cordasso cita como as principais vantagens do desvio a economia de tempo para os motoristas. ?As vias urbanas são cheias de elementos que retardam os transportadores de cargas, além dos conflitos com carros pequenos e pedestres e o risco de acidentes. O contorno representa segurança para todos os usuários?, explica.

O prefeito lembra também dos altos custos de manutenção das vias urbanas danificadas por caminhões pesados. ?O fluxo de carretas transportando suínos e ração, principalmente, é muito grande. São equipamentos pesados que não são adequados para passar pelas nossas ruas. Os investimentos necessários para a recuperação desse asfalto são muito altos e acabam onerando demais o município. Esse é mais um problema resolvido pelo contorno?, comemora Cordasso.

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