De acordo com o diretor presidente da Claspar, Eduardo Bagio, a operação só foi possível graças ao trabalho que vem sendo desenvolvido em conjunto entre Ministério da Agricultura, governo do Estado e administração do Porto. No início dessa semana, o Ministério da Agricultura firmou um convênio com a Secretaria da Agricultura para evitar a contaminação da soja em grão. A medida foi tomada depois que a China constatou que a soja brasileira oriunda do Rio Grande do Sul e exportada pelo Porto de Rio Grande continha sementes de soja tratadas com fungicida.
O objetivo dessa ação conjunta é assegurar que a soja e seus subprodutos e resíduos de valor econômico, produzidos e comercializados no Paraná, tenham qualidade garantida , tanto para o consumo interno quanto para exportação.
Para emitir o Certificado Fitossanitário, o Ministério da Agricultura exige que algumas estratégias sejam adotadas. Os técnicos da Claspar, que já fiscalizavam as cargas para impedir a entrada de transgênicos no Porto, agora exigem declaração do exportador com informações de que o produto não sofreu tratamento com agrotóxicos destinados à semente.
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