Conurbação é quando duas cidades se expandem a ponto de se ?emendarem? uma na outra. É o que ocorre com Maringá e Sarandi. É, também, o que se verifica entre Londrina e Cambé. Tanto uma como a outra cresceram nas últimas décadas a ponto de, a noroeste de Londrina e a sudeste de Cambé, praticamente não haver mais espaço para ser ocupado.
Do alto de um dos poucos edifícios do Centro da cidade é possível constatar como loteamentos em ambos os municípios fizeram surgir, nos limites, bairros que tornam difícil identificar onde acaba Cambé e onde começa Londrina, e vice-versa.
?Em poucos minutos se chega a Londrina, saindo de Cambé. É tão perto quanto ir a um ponto mais afastado do Centro de Cambé?, observa o engenheiro civil Sílvio Lazari, que mora em Londrina e tem seu escritório em Cambé. As idas e vindas do engenheiro não se restringem àquelas duas cidades. Com clientes em outros municípios que formam a região metropolitana de Londrina, Lazari roda com freqüência por essas localidades. Trajeto que é feito por muitos outros habitantes daquela porção do Paraná.
