Câmara vota cinco MPs que estavam trancando a pauta do plenário

A Câmara dos Deputados acaba de votar, em cerca de uma hora e meia de sessão, cinco medidas provisórias que estavam trancando a pauta do plenário. Um acordo fechado sobre os procedimentos do plenário assegurou agilidade na tramitação: apenas o relator se pronuncia, evitando os usuais discursos dos parlamentares que, além de querer defender suas posições, fazem questão de falar para aparecer na TV Câmara. Os relatórios também foram curtíssimos, e não houve nenhuma discussão dos textos.

Foi rejeitada uma medida provisória, número 39, que institui normas sobre o desporto e transforma os clubes de futebol em empresas. Além disso, foram aprovadas, até agora, cinco outras. Uma abriu crédito de R$ 326 milhões ao Ministério de Minas e Energia. Outra amplia a lista de produtos alcançados pelo crédito presumido, incluindo medicamentos de uso continuado, no pagamento do Pis/Pasep e Cofins. Foi aprovada, também, a MP que estrutura o quadro de pessoal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Todas essas MPs serão enviadas ao plenário do Senado, onde passarão também a trancar a pauta. Ou seja, nada poderá ser votado lá, antes dessas medidas provisórias. O ritmo foi quebrado na votação da medida provisória que trata do plano de carreira dos funcionários da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), já que o deputado José Carlos Aleluia (PFL-BA) apresentou um projeto de conversão alterando o texto original. Para essa votação foi pedida votação nominal pelo líder do PFL, Inocêncio Oliveira (PE).

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo