A Câmara fechou um acordo para retomar as votações de 21 medidas provisórias a partir do dia 9. Mas o líder do governo, deputado Professor Luizinho (PT-SP), tem o desafio de mobilizar a bancada governista para votar pelo menos três medidas provisórias por semana para destrancar a pauta nas próximas seis semanas de atividade que restam no ano legislativo, previsto para terminar dia 15 de dezembro.

O PMDB, a segunda maior bancada aliada na Câmara, está de olho na votação da proposta de emenda constitucional que permite a reeleição de presidentes da Câmara e do Senado e que se daria logo após a liberação da pauta. Medida de interesse do presidente do Senado, José Sarney, a reeleição contraria o acordo reivindicado pelo líder da bancada naquela Casa, Renan Calheiros (AL), que previa a eleição de Sarney e depois a sua. Com a bancada dividida e sem um acordo, dificilmente as votações terão celeridade para votar algo além das medidas provisórias ainda em 2004.

No outro lado da Esplanada dos Ministérios, o ministro da Coordenação Política, Aldo Rebelo, já disse que é a favor da reeleição, mas não será o Planalto a impulsionar a sua aprovação. A solução do impasse terá que surgir dentro do próprio Congresso, avisa.
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