Brasília (AE) – O presidente da Camara, deputado Severino Cavalcanti (PP-PE), encerrou, há pouco, a sessão do plenário da Casa sem que houvesse votação da medida provisória do salário mínimo. Apesar de acordo fechado anteriormente entre os líderes para que houvesse votação simbólica da matéria, sem registro dos votantes no painel eletrônico, deputados de oposição como Ricardo Barros (PP-PR), João Fontes (PDT-SE) e Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) recolheram assinaturas para pedir votação nominal da MP, portanto com registro no painel eletrônico.

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O regimento permite que deputados, de forma avulsa, peçam votação nominal, desde que consigam o apoio de um mínimo de 32 deputados. Quando foi alcançado este número, Severino encerrou a sessão, no horário limite, às 20 horas, e não convocou sessão extraordinária imediatamente, como é de praxe, para votar a matéria. Ele convocou sessão para amanhã à tarde. A votação nominal não interessava ao governo, porque haveria risco de ele perder, vez que alguns deputados não queriam expor seus nomes apoiando um mínimo de R$ 300,00, votando contra os R$ 384,29 fixados pelo Senado para o mínimo.

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