Depois de contar as vitórias e as derrotas, os deputados e os senadores retomam os trabalhos no Congresso nesta semana com um acúmulo de 22 medidas provisórias aguardando votação. No Senado, 17 medidas provisórias estão na pauta. Elas foram aprovadas pela Câmara durante o período de esforço concentrado na primeira semana de setembro. As MPs tratam de planos de carreira e de aumentos salariais para servidores públicos, autorizam créditos extraordinários e, na fila de votação, está ainda a MP que trata do Refis.

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Na Câmara, estão na pauta cinco MPs. O presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), vai reunir os líderes partidários amanhã à tarde para acertar as votações da semana. Termina amanhã o prazo estabelecido por Rebelo para a demissão dos 1.018 servidores que ocupam os chamados Cargos de Natureza Especial (CNEs). Esse número é quase a metade dos ocupantes desses cargos que são preenchidos sem concurso público e que estão à disposição de deputados, lideranças partidárias e outros órgãos políticos da Casa. Os salários variam de R$ 1.500 a R$ 8.200. O corte vai resultar em uma economia de 40,17% do total de R$ 117 milhões gastos por ano com os CNEs, ou seja, R$ 47 milhões por ano.

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