A Mesa da Câmara deverá discutir, em reunião no final do mês, o aumento salarial dos parlamentares. O assunto tem sido adiado para evitar desgaste político para os deputados. Integrantes da Mesa contaram que a discussão do reajuste foi cobrada no final da reunião que aconteceu na manhã desta quarta-feira (14), mas que o debate foi transferido para daqui a 15 dias, quando haverá novo encontro.

continua após a publicidade

Na campanha para se eleger presidente da Câmara, o deputado Arlindo Chinaglia (PT-RS) decidiu que o aumento salarial dos parlamentares seria um dos primeiros pontos a serem votados. Depois ter defendido o aumento para R$ 24.500 e, mais tarde, recuado dessa posição, Chinaglia já admitiu que o salário dos deputados deverá ser corrigido pela inflação dos últimos quatro anos, o que daria um aumento dos R$ 12.840, passando os vencimentos para R$ 16.500.

Nesta quarta-feira à noite, a Mesa deve se reunir para decidir o que fazer com os apartamentos funcionais da Casa que estão ocupados por ex-deputados. O ex-deputado Aroldo Cedraz, por exemplo, assumiu uma vaga de ministro no Tribunal de Contas da União (TCU), mas pretende continuar morando no apartamento da Câmara.

Segundo informações da 4ª Secretaria, responsável pela administração dos imóveis funcionais, há 77 deputados à espera de apartamento para morar. A Mesa deverá decidir também se os deputados suplentes poderão ou não requisitar apartamentos da Casa para morar.

continua após a publicidade