Os integrantes da Câmara Temática de Negociações Agrícolas Internacionais estão reunidos neste momento, em Brasília, para avaliar, entre outros temas, o impacto da decisão dos países-signatários do Protocolo de Cartagena, aprovada em Curitiba, de postergar para 2012 a análise para definir a adoção da expressão "contém organismos vivos modificados (ovms)" nas cargas destinadas à exportação. A reunião acontece na sede da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). As informações são da assessoria de imprensa da CNA.

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O governo brasileiro apresentou proposta que limitava em quatro anos o prazo para adaptação da informação, com progressiva adoção do termo "contém ovms" até 2010. Já o setor privado defendeu a expressão "pode conter ovm".

Esse termo prevalece na identificação de cargas destinadas à movimentação transfronteiriça de produtos destinados ao consumo humano, ração animal e processamento até o prazo previsto para a reavaliação. O presidente da câmara, Gilman Viana Rodrigues, explicou que o período de seis anos dará condições para uma observação adequada dos supostos riscos que os "ovms" são portadores, como também da recomendação de uso ou não de maior regulamentação no comércio transfronteiriço.

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