A Câmara dos Deputados aprovou o uso de urnas eletrônicas para as votações secretas da Casa, como por exemplo a escolha dos membros da Mesa. O novo sistema de votação foi desenvolvido pelo Centro de Informática da Câmara e é semelhante ao dos caixas eletrônico de bancos.

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Para votar, cada deputado precisará digitar um código e passará por reconhecimento da impressão digital. Na hora da escolha, aparecerão na tela as fotos dos candidatos e o deputado deverá tocar na foto do seu escolhido.

O primeiro vice-presidente da Câmara, deputado José Tomás Nonô (PFL-AAL) afirmou que a nova urna dará mais rapidez e transparência às decisões secretas da Casa. Para ele, nenhum deputado terá dificuldade de usar o novo equipamento.

?A urna é mais simpática do que a eleitoral, porque ela projeta a fotografia bem grande do candidato. Acho que ela é o instrumento mais fácil para exercer o direito do voto?.

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Para o deputado Chico Alencar (Psol-RJ), a novidade não representa ainda uma revolução no Parlamento. ?Vale como modernização técnica e não como modernização política. Essa, só com o fim do voto secreto?.

Serão instaladas oito urnas em diferentes pontos do plenário O uso do novo equipamento depende de alteração no Regimento Interno da Câmara. A expectativa é de que o novo sistema seja adotado na escolha do presidente do TCU e na votação do processo de cassação do deputado José Janene (PP-PR), possivelmente ainda neste ano.

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