O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), prevê que o partido dará 18 dos 23 votos da bancada a favor da medida provisória que fixou o salário mínimo em R$ 260. A expectativa é que a MP seja votada na quarta-feira. Entretanto, Calheiros considera mais factível votá-la na quinta-feira. A oposição e dissidentes da base aliada defendem o substitutivo do relator César Borges (PFL-BA), que propõe um mínimo de R$ 275.
Renan Calheiros negou que pretenda pedir ao senador licenciado Gerson Camata (PMDB-ES) que reassuma seu mandato no dia da votação da MP do salário mínimo. Desta forma, retiraria um voto da oposição que seria do suplente Marcos Guerra (PSDB-ES). O líder peemedebista disse que esta informação, veiculada no fim de semana pela imprensa, não procede. “Nunca cogitamos trazer ninguém de volta porque a tendência é o PMDB dar 18 votos”, afirmou o senador alagoano.
As expectativas do líder do PMDB na estratégia de convencimento dos dissidentes estão na reunião de amanhã com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, marcada para às 15h30, no gabinete da liderança no Senado.
Renan Calheiros também comentou a questão da liberação de recursos das emendas parlamentares previstas no orçamento da União como estratégia para facilitar a aprovação da MP do salário mínimo no Senado. Segundo ele, na bancada do PMDB não há demandas neste sentido. “Isso é uma coisa muito perigosa porque pode criar uma expectativa e não se concretizar”, alertou.
O ministro da Previdência, Amir Lando, esteve no Senado nesta segunda-feira para fazer “um trabalho de convencimento” junto à bancada peemedebista. “O Congresso é soberano em suas decisões, mas nesta matéria o governo não trabalha com a hipótese de derrota”, disse Lando.
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