A três meses da eleição, a Câmara e o Senado decidiram fixar um calendário de sessões e permitir um recesso branco no segundo semestre para que os parlamentares se dediquem às campanhas eleitorais. Até outubro, haverá três períodos de votação – uma semana de trabalho por mês nas treze semanas que faltam para as eleições. Nos próximos 88 dias, há sessões marcadas em nove para votar medidas provisórias que trancam a pauta e podem perder a validade e projetos de lei que estão parados no Congresso há meses

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"Vamos compatibilizar o funcionamento das duas Casas com as eleições", justificou o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Amanhã, não haverá sessão de votação no Senado nem na Câmara sob argumento de que os parlamentares precisam fazer o registro de suas candidaturas na Justiça Eleitoral

O esforço concentrado dos parlamentares prevê sessões com votação nos dias 10, 11 e 12 deste mês. Na semana seguinte, os parlamentares entram em recesso constitucional até 31 de julho. Em agosto, as sessões serão nos dias 1º, 2 e 3 e, em setembro, as votações estão marcadas para os dias 4, 5 e 6. Nos outros dias, os parlamentares não precisam estar em Brasília. Cada dia trabalhado durante o recesso branco vai render R$ 4.282,40 para cada parlamentar.

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