Rio de janeiro – Os interessados em obter financiamento para a casa própria têm mais uma opção de crédito habitacional. A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira (16) uma nova modalidade de empréstimo imobiliário com juros pré-fixados. As taxas variam de 11,9% ao ano, no caso de imóveis no valor de até R$ 130 mil, a 13,5% ao ano para imóveis acima de R$ 350 mil.
As alíquotas valem para quem fizer pagamento das prestações por meio de débito em conta corrente ou desconto em folha de pagamento. Para quem optar por carnê, as taxas são mais altas (de 12,9% a 14,5%).
A linha de crédito, que estará disponível nas agências da Caixa até o final dessa semana, vai financiar imóveis novos, usados ou na planta em um prazo de 180 meses. O empréstimo cobre até 80% do valor do imóvel escolhido.
O anúncio da nova modalidade de crédito habitacional que não inclui correção de prestações pela Taxa Referencial (TR), foi feito pela presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho. Segundo ela, o financiamento com prestações fixas amplia o leque de opções para quem busca adquirir a casa própria. ?O principal benefício é a oportunidade de escolha: você tanto pode escolher a taxa de juros pré-fixada como a pós-fixada.?
Até agora as operações para financiamento imobiliário eram realizadas somente por meio de contratos em que as prestações eram reajustadas utilizando a TR, índice que corrige os depósitos de poupança, mais juros de 6% a 12% dependendo da renda do interessado e o valor do imóvel. Essas operações em que as taxas são pós-fixadas continuam existindo para os mutuários que preferirem.
A possibilidade de instituições financeiras que fazem parte do Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo (SBPE) oferecerem crédito habitacional sem a vinculação com a TR e estabelecendo previamente os juros foi anunciada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega no início de setembro junto com outras sete medidas para facilitar a compra e a construção da casa própria.
O banco também reduziu as taxas de juros para os empréstimos com correção pela TR em que as prestações são pagas com débito em conta ou desconto em folha. Nestes casos, a taxa mínima para imóveis avaliados em até R$ 130 mil passa de 10% para 9%, e a máxima de 13% para 12,5% no caso de imóveis acima de R$ 130 mil.