Arquivo / O Estado

O lateral-direito da Seleção entra
em campo, às 16h, contra a Croácia,
sem a preocupação com a
possibilidade de prisão.

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A preocupação do lateral-direito Cafu com a possibilidade de prisão na Itália por falsificação de documentos não passou de um dia. Hoje o juiz Enrico Galluci, de Roma, aprovou a absolvição dele e mais do jogador argentino Gustavo Bartelt e do presidente do Roma, Franco Sensi.

O juiz não acatou o pedido da promotoria italiana – que havia solicitado prisão de nove a dez meses por terem falsificado documentos para conseguir a cidadania e, conseqüentemente, poderem jogar sem restrições no Campeonato Italiano, abrindo vaga a outros estrangeiros. Assim, Cafu pode jogar normalmente pela seleção brasileira e pelo Milan, clube com o qual tem contrato.

O processo que foi encerrado estava aberto desde maio de 2004, quando Sensi, Cafu, Bartelt e todos os outros acusados foram indiciados. Na época, Cafu já dizia não temer o problema e garantia que todos os seus documentos eram corretos.

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Nem todos foram absolvidos

Em compensação, o mesmo juiz condenou o pai de Bartelt, Oscar, a um ano de prisão, assim como os jogadores argentinos Mauro Esteban Navas e Mauricio Pineda, mas estes a oito meses de prisão.

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