Brasília – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, ontem, ajustes na medida cautelar que suspende pontos da operação de venda do grupo Ipiranga para o consórcio formado por Petrobras, Ultra e Braskem. O relator Luis Fernando Rigatto fez ajustes de redação na parte da cautelar que impede a Petrobras de participar de decisões estratégicas da Copesul. O ajuste apenas deixa claro que a Petrobras deve manter a sua participação minoritária na Copesul até o julgamento final da operação.

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Num segundo ponto da medida cautelar que foi alterado, a Braskem assinou com o Cade um Acordo de Preservação de Reversibilidade da Operação (Apro) e, com isso, ficou excluída das determinações da cautelar. Pelo acordo, a Braskem se compromete a não vender nenhum dos ativos pertencentes à Ipiranga apesar de assumir a gestão do negócio até que o Cade dê a palavra final sobre a operação.

Num terceiro ponto de ajuste da medida cautelar, a Petrobras e o Cade acertarão ao final de dez dias um modelo alternativo de gestão do patrimônio da Ipiranga no setor de distribuição de combustíveis. 

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