continua após a publicidade

"Não há limites para o homem que possui a capacidade de sonhar e a determinação de transformar em realidade o seu sonho", disse com sabedoria Charles Chaplin. E este ensinamento é oportuno nesta época na medida em que embalados ainda pelo clima de festas de fim de ano e de encontros com aqueles que amamos e convivemos, temos o privilégio de agradecer a Deus pelas graças recebidas e também, promover um balanço das nossas vidas, das nossas atitudes, acertos e dos pontos que precisam ser aperfeiçoados no ano novo que se inicia.

Que venha 2005! E com ele a renovação dos nossos sonhos, dos nossos ideais, propostas e acima de tudo, da vontade em ser melhor a cada dia, de ser mais bondoso, humilde e simples, e de amar mais o próximo mais próximo. Enfim, de fazer deste ano novo o melhor ano de nossa existência, consubstanciado na fé, na esperança e no amor, sendo o amor, indiscutivelmente, a maior dessas virtudes, conforme ensina o apóstolo Paulo na carta aos cidadãos de Corinto (1 Cor. 13, 13) .

É tempo de ser novo e renascer, de acreditar ainda mais em si mesmo e nas pessoas, apesar das vaidades e invejas reinantes. É preciso acreditar e ter a certeza de que algumas vezes dependemos dos outros para alcançarmos os nossos sonhos, mas na maioria das oportunidades o sucesso dependerá somente do nosso grau de dedicação, entusiasmo e suor, na labuta de sol a sol, objetivando a prosperidade e boas colheitas na jornada da nossa vida.

continua após a publicidade

O ano de 2005 começa com a outorga do povo brasileiro a milhares de prefeitos e vereadores que, eleitos no pleito eleitoral de 3 de outubro, no regime democrático, assumiram o compromisso de administrar e fiscalizar as atividades em prol dos seus munícipes. E o mínimo que se pode esperar dos governantes ora empossados, independente de partido político no tocante à Administração Pública é a obediência aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, determinados pelo artigo 37 da Constituição Federal.

O deputado Ulysses Guimarães quando da promulgação da nova Constituição em 1988 declarou ser a mesma o documento da liberdade, da dignidade, da democracia e da justiça social do Brasil, representando os anseios dos cidadãos brasileiros por uma Nova República e um país melhor. A Carta Magna assegura no seu artigo 6.º os direitos sociais a educação, saúde, trabalho, moradia, lazer, segurança e previdência social, entre outros. Convenhamos caros leitores, se estes direitos sociais fossem cumpridos pelos governantes, seriam resolvidos os problemas cruciais do nosso país e do nosso povo.

continua após a publicidade

Assim, os brasileiros não perdem a fé, esperança e o amor, trabalham e fazem a sua parte, acreditando em Deus e na força do seu trabalho, da sua união e solidariedade para superar suas limitações e transformar seus sonhos em realidade. Santo Ivo conclamou para que sejamos sempre verdadeiros, sinceros e lógicos, amemos a justiça e a honra como se fosse a menina de nossos olhos. Por tudo isso é preciso ter fé na vida, nos nossos ideais e na liberdade. Conforme pronunciou Eduardo J. Couture, é preciso ter fé no direito e, sobretudo fé na liberdade sem a qual não há direito, nem justiça e nem paz.

Um feliz e próspero 2005 a você leitor, a seus familiares e aqueles que amam, com as graças de Deus, tendo a certeza de que quando a gente acredita as coisas começam a caminhar muito melhor, porque cada momento é um novo começo em nossas vidas.

Ilivaldo Duarte é jornalista em Campo Mourão e acadêmico do 5.º ano de Direito da Faculdade Integrado, em Campo Mourão.