Cabral elogia pais de João Hélio por ‘serenidade e lucidez’

O governador do Rio, Sérgio Cabral Filho (PMDB), já deixou a Igreja da Candelária, onde é realizada uma missa em memória do menino João Hélio, de 6 anos, que morreu na semana passada, arrastado até a morte por bandidos em fuga. Cabral ficou 15 minutos com os pais do menino e depois deixou a igreja por uma porta lateral alegando ter que viajar à Brasília para um encontro com a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff ainda hoje. O governador elogiou os pais do menino pela "serenidade e lucidez" com que têm se posicionado. Para o governador, é um ato generoso contribuir para o debate sobre o combate à violência com sugestões.

No altar da igreja, manifestantes leram uma carta em que pedem ao governador medidas concretas para o combate à criminalidade sem "palavras vazias e promessas vãs". Cabral afirmou que o documento será mais um estímulo para o seu propósito de atuar na segurança pública "com muito trabalho e seriedade".

Cabral voltou a defender que os Estados tenham autonomia para legislar na área penal, como forma de diminuir a sensação de impunidade provocada por imperfeições da lei. "Chega de pensar que Brasília vai resolver todos os problemas. Quanto mais poder local, melhor. Brasília precisa abrir mão de poder", afirmou o governador na saída da igreja. Ele também se comprometeu em buscar o aumento do policiamento ostensivo nas ruas do Rio.

Cabral ainda anunciou, para os próximos dias, a abertura de concurso público para a contratação de novos dois mil novos policiais militares. "Hoje temos apenas 9,5 mil PMs nas ruas da capital. É muito pouco", disse.

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