O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, visitou Bogotá neste domingo (11) para manifestar apoio a seu colega colombiano, Álvaro Uribe, e à luta do país contra décadas de insurgência e o narcotráfico. Mas um escândalo político envolvendo Uribe e questões de segurança fizeram com que Bush permanecesse na capital por apenas seis horas.

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A Colômbia foi o terceiro país a ser visitado por Bush em sua turnê pela América Latina. Ele começou sua jornada pelo Brasil e foi ao Uruguai. Hoje, ao deixar a Colômbia, seguiu para a Guatemala e ainda visitará o México. Esta foi a primeira visita de um presidente americano a Bogotá desde Ronald Reagan, em 1982. Bush foi em 2004 à cidade de Cartagena, considerada mais segura que a capital.

A pouco mais de um quilômetro do palácio presidencial, onde ocorreram os eventos relacionados com a visita de Bush, mais de 2 mil manifestantes protestaram contra sua presença no país. Cerca de 150 manifestantes atacaram com pedras e barras de metal a tropa de choque da polícia, que respondeu com jatos d?água. O comboio presidencial passou a 200 metros de distância dos confrontos.

Bush assegurou hoje que trabalhará "intensamente" para obter a aprovação no Congresso americano do Tratado de Livre Comércio assinado com a Colômbia e a continuação do apoio ao Plano Colômbia. Os EUA dão anualmente US$ 700 milhões à Colômbia para apoiá-la no combate ao narcotráfico. Ela é o país que recebam mais ajuda dos EUA fora do Oriente Médio, além do Afeganistão.

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Mas os democratas, que agora controlam o Congresso, têm questionado duramente essa ajuda e manifestado preocupação com os direitos humanos na Colômbia. Oito aliados de Uribe no Congresso colombiano e seu ex-chefe de inteligência foram presos por suspeita de ligação com milícias de extrema direita, que lançaram uma onda de terror. A chanceler colombiana renunciou no mês passado quando o pai e o irmão dela foram implicados no seqüestro de um político rival por paramilitares.

No sábado, a Embaixada dos EUA confirmou que soldados americanos e colombianos entraram em 28 de janeiro brevemente em uma área do sul do país, onde rebeldes esquerdistas estão mantendo três americanos como reféns.

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