Durante uma série de reuniões na cúpula de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec, na sigla em inglês) no Vietnã, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, não obteve apoio da Coréia do Sul às sanções internacionais impostas à Coréia do Norte depois do teste nuclear em outubro.
Seu colega sul-coreano, Roh Moo-hyun, também rejeitou participar do programa que inspeciona os navios procedentes ou com destino ao país vizinho, para evitar mais tensões e manter a política de proximidade.
Os líderes da APEC apoiaram as cinco nações (EUA, Japão, China, Coréia do Sul e Rússia) que tentam convencer a Coréia do Norte a retomar as conversações e a interromper seu programa nuclear. O Canadá afirmou que vai enviar em breve um representante de alto nível a Pyongyang para tentar solucionar o impasse.
?Nossos países estão falando em uma só voz: os norte-coreanos devem abandonar seu programa de armamento nuclear. Não toleraremos a proliferação de tecnologia nuclear a regimes hostis e redes terroristas?, afirmou Bush.
O programa nuclear de Pyongyang é um dos temas centrais nas atividades do presidente americano no Vietnã.
O ministro do Exterior russo, Serguei Lavrov, advertiu para o perigo de se pressionar demais a Coréia do Norte e o Irã para os obrigar a renunciar de suas pretensões nucleares. ?A comunidade internacional deve ser firme mas muito cuidadosa ao tratar dos problemas dos dois países. Se nós, entretanto, forçarmos a situação a tal ponto que eles se sintam acuados, a ameaça de proliferação crescerá e vai minar as negociações?, afirmou Lavror.