Um buraco aberto na esquina das ruas Presidente Faria e Presidente Carlos Cavalcanti dificulta a passagem de veículos e pedestres que circulam pela região do Passeio Público, no Centro de Curitiba.
O buraco interditou parte das duas vias e metade da calçada. O local está sinalizado e uma equipe da prefeitura atua no local.
A abertura foi feita dias depois de outra falha no solo ser fechada, na mesma região. No entanto, ele está num local diferente.
Enquanto o primeiro buraco, que apareceu no dia 18 de janeiro, estava apenas na rua Presidente Carlos Cavalcanti, a nova falha está na esquina, o que pode complicar mais a movimentação na região.
De acordo com o Departamento de Pontes e Drenagens da Secretaria Municipal de Obras Públicas, a abertura foi feita intencionalmente, em função das obras de reparo do buraco que surgiu dias antes e já foi fechado.
A equipe da prefeitura não fez uma pavimentação definitiva, porque é possível que ele precise ser aberto novamente. Ainda segundo a Secretaria Municipal de Obras Públicas, é provável que o saibro usado para tapar o buraco tenha cedido um pouco com a chuva. A estimativa é de que o trabalho de manutenção se estenda pela próxima semana.
Outros casos
Além dos dois buracos abertos próximos ao Passeio Público, outros incidentes desse tipo já ocorreram na cidade neste mês. No dia 19, duas pessoas foram engolidas quando o chão cedeu, no bairro Bigorrilho. O casal foi resgatado sem maiores ferimentos. Moradores da região trabalharam para isolar o buraco, que tinha mais de 1,5 metro de largura.
No dia 21 de janeiro, outra cratera surgiu na avenida Visconde de Guarapuava, em frente à entrada lateral da Câmara de Vereadores. A calçada não suportou o peso de um caminhão que estava estacionado no local, para instalar novos aparelhos de ar-condicionado no prédio da Câmara. O veículo pesava 7 toneladas e levava uma carga de mais 3,5 toneladas.
Em 2016, uma cratera de se abriu Praça Carlos Gomes, no Centro de Curitiba. Medindo cinco metros de diâmetro por dois metros de profundidade, ela engoliu dois bancos e demorou mais de 15 dias para ser fechada. A abertura foi consequência do período de chuvas intensas, causa da maioria dos buracos que surgem na cidade.