Os atletas paraolímpicos de Brasília tiveram uma recepção de verdadeiros campeões. Aproximadamente 200 pessoas, entre parentes, amigos, vizinhos e colegas de trabalho foram ao aeroporto internacional Juscelino Kubitscheck, na capital federal, levando faixas, flores e muita animação para receber os atletas. A maior estrela entre os seis que desembarcaram na cidade era Antônio Delfino, medalha de ouro nos 200 e 400 metros rasos.
Além de Delfino, estavam no grupo Carlos Alberto Chaves dos Santos, da categoria tênis cadeirante; Cristovam Jacques Pereira Lima e Iranildo Conceição Espíndola, ambos do tênis de mesa; Marcos Fernandes Alves, do hipismo; e Moisés Vicente Neto, do Atletismo.
A movimentação no aeroporto de Brasília começou cedo. Os colegas e familiares de Antônio Delfino chegaram com mais de uma hora de antecedência do horário previsto para o desembarque. A mulher, Goretti Castro Martins, orgulhosa, estava nervosa. Ela dizia que já havia falado com Delfino duas vezes depois do desembarque em São Paulo e tentava de alguma forma atender aos filhos e organizar a manifetsação para o marido.
As informações desencontradas provocaram tumulto no aeroporto. Foi anunciado o desembarque no portão dos vôos internacionais, depois, no portão oposto, o que provocou corre-corre entre os passageiros e a multidão do local. Quando finalmente o grupo de atletas apareceu, populares fizeram manifestações com muitos gritos e aplausos, tentando abraçar, levantar os atletas e tirar fotos.
Um grupo com mais de 100 crianças, alunos da rede pública do Distrito Federal, especializada na integração de deficientes mentais e inclusão de deficientes visuais, recebeu os atletas. Renan Felipe, de 12 anos e medalhista de natação, Max William Leitão, de 9 anos, da ginástica olímpica e Gabriel Lima, de 13 anos, da ecoterapia, eram alguns dos estudantes. Todos cantaram o Hino Nacional e, ao final, Gabriel, representando os alunos, abraçou os atletas.
Antônio Delfino, que pensava em trazer apenas uma medalha, mas voltou com duas, falou sobre as dificuldades das conquistas em Athenas e cobrou apoio da iniciativa privada. ?A Caixa acreditou e nós estamos juntos nessa parceria. Os empresários também podem fazer isso.Tem de investir em esporte paraolímpico também?, cobrou o campeão.
Ele comemorava o apoio da Caixa Econômica Federal (CEF) aos atletas paraolímpicos. A Caixa patrocinou toda a equipe brasileira na Grécia. Para o superintendente regional da CEF em Brasília, Hermínio Basso, o resultado conquistado pelos atletas brasileiros em Athenas é motivo de orgulho para a instituição. ?Eu acho que hoje, para a empresa, não basta ter um resultado financeiro, ela precisa ter também uma preocupação social, um balanço social”, disse. “Por isso, a Caixa se sente extremamente orgulhosa em perceber que o resultado obtido vai muito além do resultado financeiro?, finalizou.
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