O pânico tomou conta, hoje, dos israelenses que moram perto da fronteira com o Líbano. Desde cedo, os estrondos dos mais de cem foguetes Katyusha lançados pela guerrilha libanesa Hezbollah ecoaram pela região da Alta Galiléia. Milhares fugiram em direção ao centro do país e os que não puderam fugir, passaram o dia em abrigos subterrâneos ou nos chamados "quartos de segurança" (aposentos com paredes e janelas reforçadas). As rádios e televisões israelenses cancelaram as programações normais para transmitir informações em tempo real. A cada estrondo, a tensão aumentava de maneira exponencial.

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Brasileiros que vivem no norte de Israel foram testemunhas do pavor que hipnotizou os moradores da região. A publicitária carioca Liora Rubin Kitai, de 28 anos, ficou tão nervosa que levou os dois filhos para bem longe. Fez as malas e foi para a casa de um amigo no centro de Israel. "Não quero que a minha filha mais velha, de um ano e meio, me veja chorando de nervoso" justificou Liora, admitindo ter ficado muito abalada com a situação.

Liora mora em Naharyia, uma das cidades mais atingidas por Katyushas. Foi nessa cidade que a israelense nascida na argentina Mônica Saidman, de 40 anos, morreu hoje ao ser atingida por um míssil enquanto tomava café na varanda da casa.

Até os moradores da terceira maior cidade de Israel, Haifa, entraram em pânico hoje depois que um Katyusha atingiu o centro da cidade.

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