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Zonas leste e sul terão maior parte dos novos banheiros públicos

A capital paulista deve receber 500 banheiros públicos fixos e 100 móveis, que serão destinados às feiras livres, em todas as regiões da cidade por meio de concessão. Nesta segunda-feira, 19, a Prefeitura fez o anúncio do lançamento do edital de concessão dos equipamentos. A previsão é de que as unidades já estejam funcionando no segundo semestre deste ano.

As zonas leste e sul da capital terão a maior concentração de equipamentos, contabilizando 110 e 82 banheiros, respectivamente. A zona norte terá 78 equipamentos, enquanto a região central, 67, e a oeste, 63. Segundo a gestão municipal, os outros 100 locais serão escolhidos pela empresa vencedora da licitação, que permitirá o uso da estrutura para fazer publicidade, mas dentro dos padrões da Lei Cidade Limpa.

“Desde a década de 1950 que a cidade de São Paulo não tem a construção de banheiros públicos em escala. Nas feiras livres, é a primeira vez. Mais de 80 anos que temos feiras na cidade e isso nunca foi feito”, afirmou o prefeito João Doria (PSDB).

Haverá consulta pública para definir o texto final do edital e um prazo de 45 dias para a apresentação de propostas. A duração da concessão será de 25 anos.

“Tudo correndo dentro do esperado, serão 60 dias para começar a instalação. Escolhemos os locais pela centralidade, maior fluxo de pessoas, próximo a praças e equipamentos esportivos. Praça da República, Praça da Sé e Largo São Bento são alguns exemplos”, disse o secretário municipal de Serviços e Obras, Marcos Penido.

Segundo o secretário, será dado um prazo de oito meses para a instalação dos 400 banheiros fixos e 12 meses para os móveis.

Penido disse que os banheiros vão funcionar 24 horas e que um funcionário ficará em cada um deles. A empresa vencedora ficará responsável pela manutenção dos espaços e pela contratação desse empregado.

Segurança

O secretário afirmou ainda que as estruturas são seguras e que a experiência com os modelos que já foram instalados para teste no ano passado – um no Largo do Arouche, retirado em outubro, e o que está em atividade na Praça Dom José Gaspar, ambos na região central – mostrou que os equipamentos podem funcionar sem registros de vandalismo.

“A própria comunidade local ajudou na vigilância e na proteção. Além da pessoa cuidando, tem a consciência da população paulistana.”

Doria completou que haverá câmeras de segurança e iluminação de LED nos locais.

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