X-9 termina desfile dentro do tempo e sem incidentes

Parte da arquibancada superior do sambódromo de São Paulo já estava vazia na madrugada deste sábado quando a X-9 Paulistana entrou na avenida. Um dos destaques da agremiação foi a rainha de bateria, Rosemeire Rocha, de 33 anos, que desfilou grávida de oito meses, no primeiro dia das escolas do Grupo Especial de São Paulo. “Eu acho que ela gosta de samba porque está sempre se mexendo”, disse a passista sobre a filha, que se chamará Raíssa. A escola terminou o desfile dentro do tempo regulamentar e sem incidentes que pudessem atrapalhar a apresentação.

Para simbolizar as nações da África, um carro alegórico mostrou um guerreiro africano acompanhado de animais de fauna. Outra alegoria privilegiou o respeito às diferenças, trazendo diversas drag queens. Com o verde prevalecendo, uma das alas retratou a harmonia dos índios com os quatro elementos: a terra, o fogo, a água e o ar.

A X-9 Paulistana, que ficou em 10º lugar no ano passado, foi a quinta escola a entrar no Anhembi nesta madrugada. Com o enredo “Se pra ter diversidade basta viver com harmonia sorria… Pois São Paulo hoje é só alegria!”, a escola representou a união das raças e povos e homenagear São Paulo como “berço da diversidade”.

A escola foi vice-campeã nos anos de 2004 e 2005, primeiro com o enredo “Se Vens à Minha Casa com Deus no Coração, Senta-se à Mesa e Coma do Meu Pão” e, no ano seguinte, com o tema “Nascemos para Cantar e Também Sambar” – uma homenagem à dupla Chitãozinho & Xororó.

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