O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), definiu como "decisiva" a votação de amanhã da proposta de emenda constitucional que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa. O raciocínio de Jucá se baseia no princípio regimental segundo o qual a eventual rejeição do relatório contra o tributo da senadora Kátia Abreu (DEM-TO) torna o próprio Jucá como o novo relator da matéria. Isto porque ele apresentou hoje um voto em separado contestando os argumentos de Kátia Abreu.
Jucá espera que amanhã o seu parecer seja vitorioso e seja encaminhado ao plenário do Senado onde deverá receber emendas, para depois, então, voltar para novo exame na CCJ. Na condição de novo relator, Jucá pode apressar a apresentação do relatório sobre as emendas de plenário agilizando a votação da CPMF.
O senador disse que vai mostrar os argumentos pelos quais o governo não pode abrir mão do imposto, da ordem de R$ 40 bilhões. Ele afirmou que espera que esses argumentos possam sensibilizar a base aliada que amanhã estará na CCJ para votar os dois relatórios – de Kátia Abreu e Romero Jucá.
![Grupos de WhatsApp da Tribuna](/resources/images/blocks/whatsapp-groups/logo-whatsapp.png)