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Em primeiro plano, Vitalmiro, seu capataz Tato e os pistoleiros Eduardo e Rayfran.

Belém – O fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, se negou a falar durante a acareação entre os quatro acusados presos da morte da missionária americana Dorothy Stang, assassinada no dia 12 de fevereiro, em Anapu, no sul do Pará. Seguindo orientação de seu advogado, ele disse que somente prestará depoimento em juízo.

Américo Leal, advogado de Vitalmiro, informou que seu cliente não falou com a Polícia Civil porque já deu todas as informações ao juiz e à Polícia Federal. Ele entrou com um recurso na Justiça pedindo a liberdade provisória do fazendeiro, acusado de ser o mandante do crime, alegando que Bida é réu primário e não tem antecedentes criminais.

A Polícia Civil pediu a acareação porque houve contradição nos depoimentos. Os investigadores querem saber como Vitalmiro explica o fato de a arma do crime ter sido encontrada em sua propriedade. Os dois pistoleiros, Rayfran e Clodoaldo, mantiveram a versão de que receberam a ajuda do fazendeiro.

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Já o advogado de Amair Cunha, conhecido como Tato, disse que o fazendeiro manteve a versão que deu à polícia, de que foi ele que mandou matar a missionária.

Em Jacundá, no interior do Pará, o madeireiro Luis Ungaratti, acusado por Vitalmiro de envolvimento no crime, se defendeu: ?É uma inverdade. Isso não existe. Eu nunca o vi. Não o conheço?, afirmou.

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