Brasília
– O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Edson Vidigal, pediu ontem ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que abra um inquérito policial para investigar supostos crimes de tráfico de influência, corrupção ativa, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional no Judiciário.Vidigal tomou a iniciativa após a divulgação de uma reportagem sobre a investigação da Polícia Federal (PF) denominada “Operação Dilúvio” na qual aparecem os nomes de Vidigal e de um dos filhos dele, o advogado Erick Vidigal. Ao longo das apurações sobre as atividades do empresário do Mato Grosso, João Arcanjo Ribeiro, mais conhecido como “Comendador”, que está foragido, foram descobertas conversas de pessoas ligadas a ele com referências ao filho de Vidigal. Erick confirmou que esteve no fim de janeiro em Cuiabá para conversar sobre processos relacionados a “Comendador”. Mas disse que não aceitou trabalhar nessas causas. O nome dele consta como advogado de uma ação no STJ, mas o registro teria sido feito apenas para que ele examinasse o processo e decidisse se atuaria ou não na causa.