Rio

  – A falta de infra-estrutura básica e a grande distância dos centros que oferecem serviços e empregos, aliada à ausência de um sistema de transporte eficiente, fazem das periferias das metrópoles brasileiras lugares com condições de vida piores do que as favelas das capitais. Mesmo os conjuntos habitacionais construídos pelo Estado nas áreas mais afastadas sofrem com a ausência de rede de água e esgoto e de coleta de lixo. A conclusão é do pesquisador Adauto Cardoso, do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional (Ippur) da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que estuda a questão habitacional há sete anos. Cardoso acredita que, embora as favelas sejam ocupações irregulares, a população é atendida pelos serviços básicos. Já a periferia não conta com coleta de lixo nem de esgoto e sofre com a constante falta d?água. Quanto mais distante do centro é a região, diz o professor, maior é a pobreza.
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