O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de habeas-corpus e manteve a prisão preventiva do veterinário Rogério Salomão de Carvalho, acusado de fabricar e fornecer drogas sintéticas em festas do estilo rave, boates e casas noturnas no Rio de Janeiro. O veterinário é apontado como participante de uma organização complexa no fornecimento das drogas ecstasy, GHB e GBL. Há registros de que, semanalmente, 12 membros da suposta quadrilha distribuíam cerca de 500 comprimidos de ecstasy no Estado, comercializados por cerca de R$ 50 a unidade
O veterinário participaria do núcleo da organização e seria um dos principais fornecedores da droga special key, produzida a partir de anestésico veterinário e do cloridrato de cetaína, princípio ativo da droga. A investigação, que culminou na denúncia de 19 réus, partiu de interceptações telefônicas que teriam revelado a participação dos envolvidos em atividades de tráfico de drogas sintéticas.