O vazamento de informações comprometeu a mega-operação realizada nesta quinta-feira (2) por mais de 300 policiais civis para estourar um paiol de drogas e armas na Favela da Rocinha, na zona sul do Rio. De acordo com o diretor das Delegacias Especializadas, Allan Turnowski, que planejou a ação, a polícia sabia desde a véspera sobre o vazamento, mas optou por realizar a operação para "realizar investigações". Cinco pessoas foram presas e ninguém ficou ferido.

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"Tínhamos a informação sobre um paiol de drogas e armas escondidos em uma casa, mas quando chegamos o local estava vazio", revelou Turnowski. Ele disse que não considerou a ação um fracasso, porque "várias informações foram checadas". A polícia informou que apreendeu uma submetralhadora, uma pistola, um revólver calibre 38 e cinco granadas. Dez quilos de maconha, 5 quilos de cocaína e 500 pedras de crack também foram apreendidos. Um central de TV a cabo clandestina também foi estourada.

A operação na Rocinha foi a quarta da Polícia Civil desde o final dos Jogos Pan-Americanos. Esta semana Vigário Geral, Mangueira e a Favela Furquim Mendes foram alvo de incursões. As escolas da região funcionaram normalmente. Os moradores criticaram o horário da operação, que durou seis horas. "Ficamos com medo. O ônibus escolar deixa minha filha na porta de casa, mas hoje achei mais seguro esperar por ela no asfalto", disse Ana Paula Pereira, 25.

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