A capital paulista registrou três casos de crianças com varíola dos macacos (monkeypox), informou a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a pasta, todas estão em monitoramento e sem sinais de agravamento. Esse foi o primeiro anúncio oficial de casos da doença em crianças no país.

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A secretaria também afirma que a rede municipal de saúde – como as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) – está apta para atender casos suspeitos de varíola dos macacos.

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Os casos em crianças preocupam porque elas são mais vulneráveis a complicações da doença. Outro país que já confirmou diagnósticos em menores foi os EUA, com dois casos.

O Brasil já registra 1.066 diagnósticos confirmados da doença, conforme o Ministério da Saúde. A pasta também anunciou, nesta quinta (28), a criação de um comitê de emergência para a varíola dos macacos.

A doença é disseminada principalmente ao tocar as lesões na pele que os pacientes apresentam. No surto atual, pesquisas já mostram que a propagação da doença ocorre durante atividades sexuais.

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No entanto, casos em crianças, onde não ocorre atividade sexual, demonstram que qualquer pessoa pode se infectar ao ter contato próximo com as lesões dos pacientes.

Outra forma de infecção é por gotículas respiratórias, como tosses e espirros. Nesse caso, é necessário contato muito próximo e prolongado com a pessoa infectada.

A principal forma de prevenção é o isolamento de pacientes com a monkeypox para evitar que outras pessoas tenham contato com os doentes. A vacinação em grupos prioritários e em pessoas que tiveram contato recente com os doentes também são medidas importantes para se proteger da doença.

Até o momento, o Brasil não conta com os imunizantes. O país, por meio da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), espera conseguir as vacinas com a finalidade de vacinar grupos de maior risco, como profissionais da saúde que têm contato direto com o vírus.