São Paulo – O Instituto Butantã desenvolve uma vacina que, se der certo, poderá prevenir a pneumonia – que hoje mata mais de 1 milhão de crianças no mundo por ano – por US$ 0,10 a dose. Já há uma vacina norte-americana para a doença provocada pelo streptococcus pneumoniae (mais conhecido como pneumococo), importada pelo Brasil, mas seu preço proibitivo (cerca de US$ 60 a dose) impede o uso em larga escala.
O sistema público de saúde brasileiro só fornece a vacina para pessoas com alto risco de contaminação, como profissionais que trabalham com doentes, e em casos de pneumonia recorrente. Mas todo o resto da população só é imunizada se puder desembolsar o dinheiro para bancar as três ou quatro doses necessárias.
Além disso, a vacina americana não é de todo eficiente aqui. Se lá ela cobre cerca de 85% dos casos, aqui mal passa dos 50%. Isso porque o pneumococo tem pelo menos 23 variantes. O produto feito no EUA leva em conta as sete cepas mais comuns no país. Mas elas não são necessariamente as mais abrangentes no Brasil.O Instituto Butantã desenvolve uma vacina que, se der certo, poderá prevenir a pneumonia – que hoje mata mais de 1 milhão de crianças no mundo por ano – por US$ 0,10 a dose. Já há uma vacina norte-americana para a doença provocada pelo streptococcus pneumoniae (mais conhecido como pneumococo), importada pelo Brasil, mas seu preço proibitivo (cerca de US$ 60 a dose) impede o uso em larga escala.
O sistema público de saúde brasileiro só fornece a vacina para pessoas com alto risco de contaminação, como profissionais que trabalham com doentes, e em casos de pneumonia recorrente. Mas todo o resto da população só é imunizada se puder desembolsar o dinheiro para bancar as três ou quatro doses necessárias.
Além disso, a vacina americana não é de todo eficiente aqui. Se lá ela cobre cerca de 85% dos casos, aqui mal passa dos 50%. Isso porque o pneumococo tem pelo menos 23 variantes. O produto feito no EUA leva em conta as sete cepas mais comuns no país. Mas elas não são necessariamente as mais abrangentes no Brasil.
A principal aposta do Butantã é trabalhar com uma tecnologia que em teoria pode combater todos os casos da doença.
A principal aposta do Butantã é trabalhar com uma tecnologia que em teoria pode combater todos os casos da doença.