UNE irá articular com Congresso para garantir verba da assistência estudantil

Brasília – O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Gustavo Petta, informou que a entidade pretende desenvolver articulações junto ao Congresso Nacional para que os recursos previstos para a verba de assistência estudantil sejam aprovados no Orçamento Geral da União. Nesta sexta-feira (29), o ministro da Educação, Fernando Haddad, apresentou ao presidente da UNE a proposta que garante recursos para a assistência estudantil.

Segundo Petta, existem emendas para diversos projetos. "Vamos brigar para garantir uma emenda para a assistência [social]?, disse ele.

A UNE reivindica que sejam destinados R$ 200 milhões para a verba específica, mas o MEC acena com R$ 150 milhões. De acordo com o presidente da UNE, o restante do dinheiro pretendido seria obtido com emendas ao Orçamento.

"Lá para o mês de outubro, quando será decidido isso [o Orçamento], virão caravanas a Brasília, haverá mobilizações para garantir esses recursos para os estudantes?, afirmou Petta. 

O representante dos estudantes disse que esse tipo de medida trará mais transparência em relação ao uso dos recursos destinados à assistência universitária. ?Os estudantes vão saber com quanto podem contar para esse tipo de política, e as reitorias serão, de certa forma, obrigadas a investir nesses recursos?.

O repasse da verba para as universidades será feito de acordo com o número de alunos em cada instituição. Petta informou que, só nas universidades federais, há cerca de 750 mil alunos.

No encontro com o presidente da UNE, o ministro Fernando Haddad anunciou também que vai atender uma antiga reivindicação da entidade: um programa de extensão universitária para alunos de licenciatura. Pelo programa, os estudantes participariam de  projetos de alfabetização em locais próximos às universidades. ?Hoje não existe nenhum programa que estimule ou aproveite a vontade, o espírito dos universitário, de participar de programas desse tipo?, afirmou Petta.

Segundo ele, os estudantes que participassem do programa receberiam uma bolsa e poderiam obter créditos em matérias nas universidades. Petta disse que o ministro ficou de apresentar à UNE um desenho da proposta no próximo mês.

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