A questão indígena é o tema antigo mais atual do Brasil. Mais de 500 anos depois do descobrimento, eles ainda são vítimas de conflitos com fazendeiros e garimpeiros, doenças, violência e vivem, em muitos lugares, o impasse entre se integrar à economia ou manter sua cultura. Os índios são o tema do Expressão Nacional desta terça-feira (15), ao vivo, às 22h. Perguntas podem ser enviadas pelo email expressaonacional@camara.gov.br <mailto:expressaonacional@camara.gov.br&gt;  ou pelo telefone gratuito 0800-619619. Participam do debate os seguintes convidados:

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– Deputado Vital do Rêgo Filho (PMDB-PA), presidente da CPI da Subnutrição de Crianças Indígenas;
– Egon Heck, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI);
– Marcos Terena, organizador da Conferência Mundial dos Povos Indígenas sobre  Território, Meio ambiente e Desenvolvimento, durante a RIO-92;
– Deputado Francisco Rodrigues (DEM-RR), membro da CPI;
– e um representante da Fundação Nacional do Índio (Funai).

A população indígena brasileira é estimada em 460 mil pessoas. Quando os portugueses chegaram ao Brasil, eram aproximadamente 10 milhões. Doenças, violência e conflitos sociais e culturais foram constantes nestes mais de 500 anos. Segundo o Cimi, o número de assassinatos de índios aumentou 62% entre 2006 e 2007. Só no Mato Grosso do Sul, o número de homicídios quase dobrou no período, passando de 27 para 53.

Problemas fundiários também são uma ameaça ao modo de vida dos índios. Nas últimas semanas, o estado de Roraima vive um clima de guerra civil com a ameaça de retirada de produtores rurais da reserva indígena Raposa Serra do Sol, homologada em 2005. E, na Câmara, projeto em tramitação permite o garimpo em áreas indígenas.

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