Abandono

Tumulto entre evangélicos e guardas municipais acaba com feridos no Rio

Um tumulto entre agentes da Guarda Municipal do Rio de Janeiro e integrantes de um grupo de evangélicos terminou com vários religiosos feridos, que precisaram ser socorridos no Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, zona sul da cidade.

Os integrantes do grupo teriam sido flagrados fazendo pichações na noite de quarta-feira, 25, no Parque Garota de Ipanema, entre os bairros de Copacabana e Ipanema.

Segundo informações da Polícia Civil, os evangélicos foram abordados pela Guarda Municipal quando faziam pichações no interior do parque, por volta das 23h, momento em que ele estava fechado. Os agentes do Grupamento Especial de Praia teriam solicitado então o apoio da Polícia Militar, e todos os envolvidos foram conduzidos à delegacia mais próxima. O tumulto teria começado na chegada à 13ª DP (Copacabana), entre os evangélicos e os guardas municipais presentes.

Em nota, a Guarda Municipal informou que está apurando o conflito, mas alegou que o grupo, formado por cerca de 40 pessoas, já teria invadido e pichado as dependências do parque antes, na madrugada do dia 21. Dez sprays de tinta teriam sido apreendidos pelos guardas na ocasião, e quatro homens foram levados à delegacia para registro de desacato aos agentes.

Segundo a versão da Guarda Municipal, no episódio de quarta-feira os religiosos iniciaram o tumulto e tentaram agredir os agentes na Rua Francisco Otaviano. Diego Luiz Ribeiro de Figueiredo foi autuado por lesão corporal e crime ambiental, e Tupirani da Hora Lores foi citado no registro como envolvido na ação.

Durante o registro da ocorrência na delegacia, integrantes do grupo questionaram a prisão e a ação dos guardas, o que deu início ao conflito em frente à unidade policial. Um vídeo gravado por testemunhas mostra vários religiosos feridos após a agressão dos guardas municipais – alguns sangrando.

O comando da Guarda Municipal comunicou em nota que determinou abertura de sindicância e o afastamento imediato dos guardas municipais envolvidos na acusação de agressão, “para apurar com rigor a postura e as agressões flagradas no vídeo, que não condizem de forma alguma com os preceitos, orientação e os procedimentos operacionais da instituição”.

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