Um avião da Gol que decolou às 13h54 de hoje com destino a Manaus e escala em Santarém (PA) retornou ao aeroporto de Val de Cans, em Belém, cerca de 20 minutos após decolagem. De dentro da aeronave, o comandante emitiu um alerta de insegurança interna devido a quatro passageiros armados.
Acionada, a Polícia Federal classificou o problema como um equívoco de comunicação entre a tripulação e o comandante.
Segundo a PF, os quatro passageiros armados eram policiais rodoviários federais que retornavam de uma missão. Eles tinham autorização para viajar com armas e desembarcariam em Santarém.
De acordo com a PF, uma informação desencontrada entre a tripulação e o comandante do voo provocou a suspeita de que havia um tumulto com pessoas armadas dentro do avião.
O comandante decidiu retornar com o Boeing 737-800 para Belém, o que assustou os 160 passageiros a bordo.
Segundo a PF, os comissários negaram a existência de tumulto com os policiais rodoviários federais. Os policiais, entre eles uma mulher, apresentaram a documentação que autoriza armas no voo.
A Gol não comentou o erro de comunicação. Em nota, informou que voo G3 1642 retornou ao aeroporto de origem na tarde de hoje em razão de problemas técnicos no sistema de intercomunicação. Após análise, segundo a companhia, a aeronave foi liberada. O voo, segundo a empresa, decolou de Belém com destino a Manaus às 17h46.
A Polícia Rodoviária Federal disse o caso foi uma falha de comunicação da empresa Gol e causou constrangimentos aos policiais.