O diretor de carnaval da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa), Elmo José dos Santos, comparou os dois acidentes com carros alegóricos na Marquês de Sapucaí a desastres de avião, dizendo que “tudo pode acontecer”. A declaração foi feita na manhã desta quinta-feira, 2, em frente à 6ª Delegacia de Polícia (Cidade Nova), na região central da capital fluminense.

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“Tudo pode acontecer. O avião não cai? O avião não foi feito para cair, mas ele também cai. Então tudo pode acontecer”, disse o representante da Liesa. “Acho que agora temos que esperar a perícia fazer o seu trabalho e as escolas procurarem cada vez mais trabalhar com os órgãos públicos para que coisas como essas não aconteçam.”

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Santos também afirmou que a decisão criticada da Paraíso do Tuiuti de seguir com o desfile mesmo após o acidente não foi tomada apenas pela Liesa.

“O carnaval chegou a ser parado por 40 minutos e só foi liberado após os bombeiros fazerem todo o atendimento. As autoridades que estavam presentes também liberaram. A decisão não foi tomada aleatoriamente”, afirmou. “Foi uma decisão tomada com as autoridades que estavam ali, que liberaram.”

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A Liesa tomou a decisão de não rebaixar nenhuma escola depois dos acidentes que aconteceram no desfile. Para esta quinta-feira, são esperados depoimentos do presidente da Liesa, Jorge Castanheira, do engenheiro da escola Paraíso do Tuiuti e do presidente da agremiação, Renato Thor, que já chegou à 6ª DP.