O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está montando uma operação de emergência para evitar qualquer transtorno que possa atrapalhar a realização das eleições no próximo mês. Alertada sobre a intenção de os carteiros entrarem em greve amanhã, a direção do TSE está tomando providências para garantir a distribuição das urnas eletrônicas para todas as zonas eleitorais do País. Tradicionalmente, esse trabalho é feito pelos funcionários da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT).
O presidente do TSE, Nelson Jobim, disse que não há hipótese de a eleição ser adiada por causa da greve. ?Temos uma fórmula B? revelou o ministro. Responsável por arquitetar essa operação alternativa, o diretor-geral do TSE, Miguel Campos, informou que se a greve continuar até o próximo dia 12 essa solução emergencial será implementada. Essa operação envolveria Polícia Rodoviária e Militar e Forças Armadas. Além disso, o transporte das urnas poderia ser feito em veículos alugados ou da frota da Justiça Eleitoral.
Outra providência foi tomada pelo presidente da ECT, Humberto Mota. Ele enviou um pedido ao Tribunal Superior do Trabalho (TST) para tentar evitar a paralisação. Entre os motivos alegados pela ECT para tentar suspender a greve, a empresa argumentou que o movimento ameaçaria a remessa e a distribuição de mais de 300 mil urnas eletrônicas a serem usadas na eleição.
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