O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu ontem uma liminar (decisão provisória) em favor da advogada Ana Lúcia Assad, defensora de Lindemberg Alves, no caso no qual ela é investigada sob suspeita de contra a honra da juíza Milena Dias.
A advogada é investigada por ter dito que magistrada deveria “voltar a estudar”.
Com a decisão, uma audiência prevista para acontecer nesta sexta-feira em que as partes seriam colocadas frente à frente para um possível acordo não aconteceu.
A liminar (decisão provisória) em favor da advogada Ana Lúcia foi impetrada pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil). Ela foi concedida quinta-feira pelo mesmo desembargador que, mês passado, negou segmento de outro habeas corpus, com o mesmo objetivo, alegando ser incompetente para apreciar o pedido.
Em maio, a 2ã Turma do Colégio Recursal Criminal de Santo André negou, por unanimidade, havia negado o pedido de habeas corpus feito pela OAB-SP para suspender o inquérito policial que investiga o suposto crime cometido pela advogada Ana Lúcia.
Na sentença de Lindemberg, condenado em fevereiro pela morte da ex-namorada Eloá Pimentel, a magistrada pediu o envio de cópia dos autos para o Ministério Público para que fossem tomadas providências contra a advogada. O motivo foi uma discussão entre as duas, em que Assad disse que Dias deveria “voltar a estudar”.
