Tribunal afasta juiz suspeito

São Paulo – A Câmara Especial do Tribunal de Justiça afastou ontem o juiz Carlos Henrique Abrão, da 42.ª Vara Cível da capital, da condução dos processos da Tecnosistemi Brasil Ltda., Eudósia Brasil Ltda., Acquasparta do Brasil, por considerar que ele não vem agindo com isenção. Por unanimidade, a turma julgadora acolheu exceção de suspeição proposta contra o magistrado por aquelas empresas e seus diretores, entre eles Gianni Grisendi, ex-presidente da BomBril e da Parmalat brasileira. Em três pedidos de suspeição, julgados conjuntamente, os advogados Renato Mange e Alberto Toron alegaram que o juiz Abrão em entrevistas à imprensa nacional e italiana, acusou as empresas e seus diretores de " participações societárias duvidosas", incluindo atividades "fraudulentas e contrária à legislação", tendo como meta final a lavagem de dinheiro. Para os advogados, Abrão já prejulgou os casos pois desde o início tem os seus clientes como criminosos.

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