Três policiais foram mortos na região metropolitana do Rio entre a noite de anteontem e a manhã de ontem. Em apenas um dos casos o crime parece ter sido planejado por bandidos, em retaliação a uma operação policial. Foi o do policial militar Marcelo Pereira da Costa, de 36 anos, executado dentro do carro, onde também estava a filha dele, Raíssa, de 7 anos. A menina foi atingida no ombro e na perna.
O crime foi na noite de sábado. O policial estava de folga e dirigia por uma rua de Campo Grande, zona oeste, quando bandidos que ocupavam um carro não identificado emparelharam com o Kadett preto do policial e atiraram. Atingido, Costa perdeu o controle do veículo, que caiu num canal .
Bombeiros entraram no canal e conseguiram resgatar Raíssa. A menina foi levada para o Hospital e está fora de perigo. Costa era lotado no Grupamento Tático Móvel, unidade do Batalhão de Choque da PM. A polícia suspeita que o assassinato seja uma retaliação a uma operação na Favela do Barbante, próxima do local do crime, feita pela PM para reprimir o tráfico de drogas.
No início da madrugada de ontem, o policial rodoviário federal Marlon de Oliveira foi morto com cinco tiros depois que dois bandidos roubaram o carro dele, um Fiesta preto. Oliveira foi rendido pelos assaltantes que, provavelmente, descobriram sua identidade e o mataram. O corpo foi abandonado no Centro.
Na manhã de ontem, o cabo Alex Barbosa Santana, de 36 anos, morreu durante uma operação do batalhão de Rocha Miranda (9.º BPM) na favela de Acari, na zona norte da cidade. Ele foi baleado numa troca de tiros entre policiais e traficantes. Santana já chegou morto ao hospital. A PM investigava uma denúncia com a localização de bandidos armados, mas ninguém foi preso.