Três operários que trabalhavam em obras da rede de esgoto de Guaratinguetá (SP) morreram ontem dentro de um poço de cinco metros de profundidade.
A suspeita é de que todos tenham se asfixiados, mas o motivo das mortes ainda não foi esclarecido pela Polícia Civil, que abriu inquérito.
Os três trabalhavam para a empresa Gimma, que foi contratada pela SAEG (Companhia de Serviços de Água, Esgoto e Resíduos de Guaratinguetá), ligada à prefeitura da cidade.
Segundo a Gimma, na tarde de terça, um dos funcionários desceu ao poço e não retornou. Na tentativa de resgatar o colega, os outros dois desceram e também não retornaram.
Adão Joaquim Pereira, 24, e Osvaldino Joaquim Pereira, 30, e Alex Sandro David, 30, trabalhavam na obra desde o início do ano. Adão e Osvaldino eram irmãos e morreram no local. David foi socorrido e morreu no hospital.
Segundo Clóvis Oda, gerente da Gimma, a rede de esgoto estava seca e é baixa a probabilidade de eles terem sido intoxicados por algum gás. Oda afirma que já foram feitos outros poços iguais a esse desde janeiro e que não houve registro de incidentes.