Os engarrafamentos no trânsito causam prejuízo de R$ 7,6 mil por ano em média para cada proprietário de carro em São Paulo e no Rio, de acordo com estimativa do professor Paulo Resende, da Fundação Dom Cabral. A conta considera o tempo perdido pelo motorista que poderia ter sido gasto de maneira mais produtiva, para geração de renda, além de despesas extras com combustíveis.

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A maior perda é com o tempo perdido, que poderia ser usado produtivamente. Só a perda de tempo custa R$ 6,1 mil por motorista, segundo o estudo. Considerando uma renda média mensal de R$ 3 mil por motorista, a perda ficou em 17,5 reais por hora gasta em engarrafamentos. A estimativa leva em conta a média de congestionamentos em vias controladas pelas Companhias de Engenharia de Tráfego (CETs) do Rio e São Paulo nos horários de maior trânsito.

O estudo será apresentado durante o 4.º Seminário de Sistemas Inteligentes de Transporte, na capital fluminense, nos dias 12 e 13. O evento tem por objetivo debater a urbana e unir recursos e tecnologias para melhorar os transportes de maneira mais inteligente. Os organizadores afirmam acreditar que o uso eficiente da tecnologia pode reduzir os congestionamentos e o tempo gasto nas viagens, contribuindo para a diminuição da poluição e a economia do Brasil e dos brasileiros.

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