A transferência de 11 pacientes do Hospital Central do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro (Iaserj), no centro, para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, na zona norte, nesta madrugada (15), gerou protestos de funcionários do Iaserj.
Dezenas de profissionais da saúde do hospital questionaram a transferência dos pacientes e o fechamento da unidade. Eles disseram que se sentiram acuados pela Polícia Militar.
A transferência mobilizou 40 profissionais de saúde. Entre eles, médicos, enfermeiros, assistentes sociais e bombeiros. Ela foi autorizada pela Justiça e contou com apoio dos policiais do Batalhão de Choque da Polícia Militar, que foram conter os protestos e “assegurar integridade dos pacientes”.
A Secretaria Estadual de Saúde informou que pacientes do setor de infectologia estão sendo avaliadas e ainda não foram transferidos. Não há informações sobre quantos são os pacientes que continuam no hospital nem quando serão transferidos para outra unidade.
Com o esvaziamento do Iaserj, o governo estadual pretende desativá-lo. As instalações serão adaptadas para o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Segundo os dados da Secretaria de Saúde, cresce a demanda por atendimento por este tratamento entre a população do Rio.
“A equipe recebeu os onze pacientes, fez nova avaliação e concluiu que a transferência foi um sucesso, segura e não alterou o quadro clínico destes pacientes”, disse a Secretaria Estadual de Saúde em nota.